Como noticiado pelo portal Sucesso, muitas prisões irão ocorrer nos próximos meses.

No momento existem mais de 300 pessoas sendo investigadas.

O alvo são donos de esquemas e de negócios que não tenham sede no Brasil, aval da CVM, promessas de lucros acima da realidade de mercado e captação de pessoas através de marketing multinível como fonte de receita fazendo uso de criptomoedas.

São mais de 230 líderes em investigação há mais de um ano. O maior alvo são os piramideiros reincidentes que participam de esquemas e golpes ininterrupatamente.

A Justiça está juntando prova na ação que já corre em segredo de justiça para grande operação que deveria ter sido realizada no começo do ano passado.

Oito esquemas fazem parte da investigação.

Ontem, sexta feira, um dos fundadores da pirâmide ArtCrypto – que atuava com arbitragem de criptomoedas –Alexandre Cesário Kwok, foi preso em Minas Gerais, na cidade de Uberaba.

Desde outubro ele estava foragido da Justiça, que havia emitido mandado de prisão.

Portando documento falso, o réu foi preso pela Polícia Militar, na frente da mulher e do filho enquanto dirigia.

Além dos crimes contra a ordem econômica, organização criminosa e estelionato, responderá também por falsidade ideológica e documentação falsa.

Os sócios fundadores da empresa, Eneas de Lima Tomaz, Luiz Carlos Rosa da Silva e João Paulo Alves da Silva, estão foragidos.

O esquema arrecadou mais de 2.500 bitcoins cerca de R$ 670 milhões de reais em 20 mil vítimas.

O jogador Cafú foi contratado como garoto propaganda do esquema, mas não foi arrolado no processo, por não ter investido, propagado e agido de má-fé, uma vez que não sabia do golpe.

O histórico em pirâmides, está criando uma jurisprudência do Brasil, pela reincidência, o que agrava ainda mais a situação dos golpistas.

É certo que em 2021, muitas pessoas estarão no noticiário, presas por participação em pirâmides. E você deve contribuir com a justiça, denunciando golpes, líderes e donos destes esquemas.

Na foto: Alxandre Cesário