A Federação Mundial de Associações Nacionais de Venda Direta divulgou esta semana, o último grande relatório sobre vendas diretas na América Latina.
O documento destaca um forte crescimento do setor no Brasil.
No país, as vendas do mercado de MMN chegaram a mais de US$ 9,8 bilhões.
Ainda de acordo com o relatório, os seis maiores mercados latinos de MMN venderam US$ 24,1 bilhões em 2019.
O relatório aponta ainda que as vendas têm crescido de forma constante em todos os continentes e essa tendência deve continuar nesta década.
O continente americano é um dos mercados mais interessantes para se refletir sobre a trajetória que a indústria tem trilhado em nível global.
Os Estados Unidos continuam liderando o mundo, muito acima de outros mercados que pareciam destronar a supremacia do gigante do norte.
O relatório foi dividido em várias seções que apresentam os resultados por continente. Para esta revisão, um destaque especial será dado às estimativas feitas para a região da América Latina, destacando os mercados mais importantes do subcontinente.
Resultados da região no relatório de vendas diretas globais WFDSA
A região da América do Sul e Central é composta por mercados de seis bilhões de dólares: Brasil, México, Colômbia, Peru, Equador e Argentina.
Com exceção do Equador (queda de 3,4%), todos os outros mercados cresceram em 2019. Esta região relatou vendas estimadas no varejo de $ 24,1 bilhões, um aumento de 3,1% e um CAGR de 1,9%.
O desempenho do mercado por país foi:
Brasil ($ 9,8 bilhões, 5% do mercado global, 0,2% de crescimento anual composto), México ($ 6 bilhões, 3% do mercado global, 1,9% crescimento anual composto);
Colômbia ($ 2,3 bilhões, crescimento anual composto de 0,8%);
Peru ($ 1,9 bilhão, crescimento anual composto de 5%);
Argentina ($ 1,1 bilhão, crescimento de 26,4% crescimento anual composto) e Equador (US $ 1,2 bilhão, crescimento anual composto de 2%)
O crescimento da Argentina é impulsionado pela alta inflação.
Embora os produtos cosméticos e de cuidados pessoais continuem a ser a categoria principal com 61%, 2019 viu uma queda no segundo ano de um pico de 66% em 2017 nesta categoria.
Quase 13,4 milhões de representantes independentes nesta região eram vendedores diretos.