Após dois anos de pandemia, a luta contra a transmissão do coronavírus por vias aéreas e superfícies continua mobilizando a todos. Para ajudar a impedir uma das formas de propagação, uma nova tecnologia foi criada para eliminar bactérias e vírus, incluindo o Sars-CoV-2, de objetos.
E a primeira empresa a adotar essa tecnologia foi O Boticário. As amostras de fragrâncias, como as da linha Egeo, podem ser tocadas sem preocupação. A empresa Adhespack, especializada em amostragem antiviral, foi a responsável por criar as embalagens, combinando a nanotecnologia ao aroma da marca.
O material, chamado Nanoblock, desenvolvido com nanotecnologia em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é um tipo de verniz que pode ser aplicado na superfície de produto flexíveis para obstruir a fixação dos microrganismos. Dessa forma, embalagens de plástico e papel, por exemplo, podem ser manuseadas sem risco de contaminação.
As substâncias químicas na composição do revestimento garantem uma proteção contínua e de longa duração. A marca de tintas realizou testes de envelhecimento de 18 meses e não houve perda de eficiência da atividade antibacteriana. Por se tratar de um verniz, também não houve perda por atrito ou fricção durante a cadeia de produção da embalagem, envase do produto e armazenamento ao manuseio dos clientes.