Levar uma marca ao cenário internacional é um passo significativo que passa pela abertura de novos mercados, pela expansão de públicos e pela exploração de oportunidades únicas, bem como pela amplificação da mensagem que as empresas partilham através das suas equipas de comunicação.
Isto requer uma abordagem estratégica e uma compreensão profunda das particularidades de cada região. O investimento em talentos locais e a presença da liderança da sede nos mercados internacionais são essenciais para o sucesso a longo prazo.
Na América do Norte, os Estados Unidos e o Canadá são mercados prósperos para a venda direta, mas é essencial que as empresas originárias destes mercados mantenham uma presença forte no mercado local antes de se expandirem internacionalmente.
A venda direta nos Estados Unidos representa uma parcela significativa do mercado global.
Na América do Sul, a concorrência de gigantes do comércio eletrónico como a Amazon teve um impacto negativo nas vendas no Brasil, embora alguns países como a Argentina estejam a registar um crescimento positivo, apesar de desafios como a inflação. A adaptação às necessidades locais, com produtos relevantes para os seus clientes, é essencial neste mercado.
Na Europa, a França destaca-se como um mercado lógico para empresas que pretendem expandir-se. Apesar da sua regulamentação complexa, o ambiente jurídico francês é favorável à venda direta.
Deve-se notar que nos últimos anos a França tem sido um mercado particularmente receptivo a esquemas de pirâmide que afirmam ser empresas legítimas de venda direta. Uma maior educação por parte dos clientes e distribuidores será essencial para superar este desafio.
Na Ásia, a região Ásia-Pacífico é um mercado de bilhões de dólares , com a Coreia do Sul e a China desempenhando um papel significativo. No entanto, a pandemia e os confinamentos governamentais apresentaram desafios para alguns mercados da região.
A expectativa é que nos próximos meses esses desafios possam ser superados de forma satisfatória e uma nova onda de crescimento se inicie para as empresas de vendas diretas neste mercado.
África e o Médio Oriente, embora não tenham mercados de milhares de milhões de dólares, registam um crescimento potencial nas vendas.
A venda direta ainda é relativamente nova nesta região, mas há um aumento no interesse e nas oportunidades em países como a Nigéria e a África do Sul.
Devido ao forte crescimento populacional nestas regiões, é possível notar que as oportunidades para vendedores diretos só aumentarão nesta região do mundo.
Concluindo, a expansão internacional é uma estratégia valiosa, mas requer um conhecimento profundo de cada mercado, das suas necessidades, idiossincrasias e investimento adequado.
A adaptação às necessidades locais, o investimento em talentos locais e o compromisso a longo prazo são fundamentais para o sucesso da expansão global.
A tecnologia baseada em inteligência artificial pode ser uma ferramenta útil neste processo, mas não substitui a importância de uma sólida estratégia pessoal e de longo prazo de conexão direta com os clientes.