A Natura &Co, proprietária da Avon International, anunciou seus lucros do quarto trimestre e do ano de 2023, reportando lucro líquido do quarto trimestre de US$ 1,3 bilhão , um prejuízo de US$ 542,2 milhões em relação ao quarto trimestre de 2022. As receitas do ano de 2023 atingiram US$ 5,3 bilhões, uma diminuição de 8,5% em relação a 2022.
Outros recordes da empresa durante 2023
Avon International também viu um declínio acentuado na receita do quarto trimestre, caindo 6,1% em relação ao quarto trimestre de 2022, para US$ 340 milhões.
A categoria Beleza da marca caiu ligeiramente (2,6% ano após ano) no quarto trimestre, enquanto Home & Style teve um declínio mais acentuado. A introdução de novos produtos foi benéfica para o resultado final, mesmo considerando a redução significativa que a empresa obteve no lançamento de novas unidades de produtos.
A empresa afirmou que este resultado reforça a sua posição de que “menos lançamentos de produtos, mas produtos melhores e mais assertivos, é a estratégia certa de longo prazo para a evolução sustentável da receita e da rentabilidade”.
A Natura &Co também vendeu vários de seus ativos este ano, incluindo as marcas Aesop e The Body Shop, para focar em suas oportunidades no mercado latino-americano e melhorar a integração da Avon ao grupo.
Reações da liderança corporativa aos últimos resultados da empresa e perspectivas para o futuro
“2023 foi um ano histórico para Natura &Co, com avanços importantes e significativos alcançados nas frentes estratégica, operacional e financeira e de balanço”, disse Fábio Barbosa, CEO do Grupo Natura &Co.
«2023 marcou um capítulo fundamental na história da empresa, lançando as bases para os horizontes ambiciosos que pretendemos alcançar a partir de 2024.
Estamos encorajados pelos resultados positivos da estratégia definida há cerca de 18 meses, mas temos de continuar a evoluir na nossa estratégia, uma vez que as margens e o caixa continuam a ser prioridades no curto prazo, abrindo caminho para investimentos adicionais em marcas e tecnologia.
Ao longo de 2024, a alocação de recursos continuará a ser um motor crítico para a criação de valor futuro, com foco em investimentos nos principais mercados e projetos em crescimento.
“Continuamos esperando volatilidade nas receitas, mas com melhorias nas margens ao longo do ano”