A empresa que mais pesquisou cientificamente os òleos essenciais no mundo e que pioneiramente adotou o MMN como ferramenta de venda, encerrará suas atividades no Brasil dia 31 de Outubro deste ano.

A empresa que demorou a entrar no país, cedendo espaço para a expansão da doTERRA, cujos fundadores eram executivos da Young Living, não conseguiu se viabilizar economicamente e vinha amargando prejuízos mensalmente.

O plano de negócios não sendo tão competitivo quanto a doTERRA, não atraiu líderes do segmento.

A Young Living em todo o mundo, comumentemente, prospecta profissionais de saúde e não do segmento de Venda Direta e MMN.

Além de perderam o timing, a empresa também não acertou nas estratégias de marketing adotadas, no posicionamento mercadológico e enfrentou muita dificuldade de comunicação entre executivos brasileiros e a matriz.

Pelo que a Sucesso apurou, a empresa nunca investiu no Brasil, como todos os gestores solicitavam.

O trauma emocional que a co-fundadora Mary Young sofreu, com a saída de seu CEO, tido como um filho após este pedir demissão, fundar a doTERRA e ter perdido algumas ações tidas como ganhos, mas que foram perdidas por erro de seus advogados, ainda atormentam a gestão global da Cia.

Claudio Di Lucca, CEO da Sucesso Network, chegou a se posicionar publicamente, sugerindo que a empresa investisse no Brasil ou desistisse dele. Na época, ainda disse que o ideal, é que a empresa se concentrasse nos maiores mercado do mundo onde já atua e tentasse ser pioneira em novos mercados, antes da doTERRA.

Dito e feito.

A empresa optou por sair do Brasil, se concentrar nos países mais populosos e buscar os países onde doTERRA ainda não chegou.

Mas ela terá que ser rápida, porque a gestão da doTERRA é competente e muito agressiva.

Todavia, para ganhar força e tração, convém que a empresa reveja seu plano de negócios para remunerar melhor a rede, afirmou Claudio, tido como um dos maiores especialistas do mundo do MMN.

Sem sombra de dúvida, a força da doTERRA no Brasil, foi um muro sólido que a Young Living não conseguiu derrubar ou pular.

A Young Living é a 35ª empresa de grande porte internacional que entrou no Brasil e abandonou o país.