Está entrando em fase final, a investigação que apura golpes praticados por vários líderes de esquemas Ponzi no Brasil.

São mais de 180 líderes que comprovadamente sabiam que se tratava de golpes contra a economia popular, disfarçadas de empresas de MMN.

Os líderes investigados atuaram na FX, FX2, Unick, Midas Trend Midas 2.0, entre outras.

Cerca de 40 líderes que estão fazendo piramides atualmente também estão sendo investigados.

Estima-se que cerca de 40 terão ordem de prisão decretada em breve.

A investigação possui mais de 2.500 páginas e está sob juridição de uma delegacia especializada de São Paulo, que está centralizando as provas com apoio de delegacias regionais.

Por motivos óbvios, não foram divulgados os nomes dos futuros réus.

NA CHINA: Seis líderes de famosa pirâmide financeira começam a ser investigados

A China começou a processar os réus da PlusToken. A informação consta de processo publicado na segunda-feira (7).

Seis membros-chave do esquema foram citados nos documentos: Chen Shaofeng, Liu Jianghua, Lu Qinghai, Jin Xinghai, Wang Yin e Zhang Qin. Todos foram processados por suspeita de organizar e liderar o suposto esquema de pirâmide.

No final de julho, diversos membros da PlusToken foram presos na China.

Entre eles, os principais líderes. Foram 109 prisões relacionadas à PlusToken. Além dos líderes, mais de 27 membros de sua equipe “principal” e 82 outros promotores “importantes” foram presos.

Sobre o esquema

Operadores da agora extinta empresa de marketing multinível (MMN) supostamente procuravam investidores prometendo-lhes pagamentos consideráveis se investissem no token.

A PlusToken executou seu suposto esquema sob o disfarce de ser uma carteira de criptomoedas e um aplicativo que pagava juros. O esquema se dizia sediado na Coreia do Sul.

Ele prometeu ganhos mensais de 10% a 30% sobre o capital inicial para os usuários. Esses números tinham como base em um programa de referência generoso.

Por sua vez, incentivavam outros a investir em troca de uma pequena “comissão”.

Em agosto de 2019, o esquema já tinha levantado mais de 200 mil Bitcoins em três endereços diferentes.