A prisão do dono da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, por sonegação fiscal milionária, acendeu a luz vermelha em pelo menos três empresas de MMN que atuam no Brasil.
Uma delas inclusive, já vem tendo problema com cargas que eventualmente são apreendidas e autuadas, tanto em solo brasileiro, quanto em países latinos.
A estratégia de se aproveitar das falhas existentes na aferição de cargas em estradas, aliada a diminuição de fiscalização por conta do COVID-19, tem facilitado a sonegação fiscal, fazendo com empresas tenham emitido notas de simples remessa, com quantidades inferiores a transportada e com valores bem abaixo de suas tabelas.
Além disso, é praxis em algumas poucas empresas, enviar de forma ilegal produtos para fora do Brasil.
Considerando ainda, as empresas que aceitam saldo de bônus como pagamento para compra de produtos, esquemas de refaturamento em franquias, entre outras formas de sonegação, está causando uma correria para evitar que prisões também ocorram nestas empresas.
O dano a imagem a uma empresa de MMN, condenada por sonegação fiscal, liquida a reputação e o próprio negócio de MMN, sendo pouco provável que sobreviva a este impacto negativo.
Uma dessas empresas, promete parcelar os impostos atrasados ainda hoje, para não chamar atenção das irregularidades que vem cometendo.
Alías, atrasar o pagamento de tributos, ainda que não seja bom sinal, não é tão ruím, quanto a prática recorrente de sonegação fiscal e tributária.
A Sucesso, não pode divulgar aqui, os nomes das três empresas que estão em apuros, tentando evitar o pior.