Cada um dos presos e foragidos da Justiça do Rio Grande do Sul, envolvidos na pirâmide Unick Forex, está dando seu próprio jeito, de driblar ordens judiciais, condenações e amenizar o impacto das ações do golpe que deram.
Um dos presos, justificou que a tornozeleira eletrônica fazia muito barulho e pediu autorização da Justiça para não usar.
O Diretor de Marketing Danter Navar da Silva, que também era líder de rede, estava foragido, depois que saiu da prisão com pedido de liberdade provisória. Reapareceu com novo advogado e a Juíza não achou que ele agiu de má fé, premiando ele com ordem para não usar Tornozeleira Eletrônica.
O trader Marcos da Silva encontra-se em prisão domiciliar fazendo uso da Tornozeleira Eletrônica.
O presidente da Unick, Leidimar Bernardo Lopes, não está usando a tornozeleira, respaldado pela decisão da Juíza, que o beneficiou.
O diretor jurídico, Marques Lusvarghi e o advogado Baum Salomon, que tiveram participação menos intensa, (no entendimento da juíza), também estão livres da tornozeleira.
Paulo Sérgio Kroeff, integrante da empresa, também não está usando o rastreador pessoal.
A juíza alegou falha nos equipamentos utilizados, mas a troca dos mesmos não foi solicitada. A pandemia também foi motivo de dispensa da prisão, pelo risco de contaminação.
A advogada Caren Cristiani Greff de Oliveira, foi a única acusada que não estava utilizando a tornozeleira e não foi presa, porque na época estava gravida e recentemente seu filho nasceu.
Colocar os cabeças de um golpe bilionário em casa, sem tornozeleira, evidencia o quanto a Justiça não faz Justiça.
Essa medida, acaba funcionando como exemplo que encoraja outros criadores de pirâmides, a darem golpes, porque eles sabem que a Justiça é cega, muda e surda quando quer.