A SUCESSO vem noticiando a crise da empresa de consumo inteligente, Crescer Livre.
Mais que isso, nosso portal já apresentou uma matéria falando sobre as dificuldades, quase que insuperáveis, de empresas que atuam com cestas básicas, se manterem no segmento fazendo uso do sistema de Marketing de Rede.
A explicação é simples:
Todas as empresas de MMN de consumo inteligente de cestas básicas, não são fabricantes, plantadores e cultivadores de produtos alimentícios, como arroz, feijão, entre outros.
Não possuem usinas para fabricar açúcar, tão pouco, fabricas de produtos de limpeza e artigos de primeira necessidade.
Isso quer dizer que, compram produtos já inflacionados, através de intermediários.
Considerando que os supermercados vendem estes produtos em larga escala e compram com preços vantajosos e diferenciados, e que a concorrência entre as redes, impulsiona os preços pra baixo, as empresas de MMN que atuam neste segmento, não conseguem preços competitivos.
Mais que isso, as empresas de MMN de cestas básicas, oneram muito seus preços para conseguirem pagar a rede de empreendedores que possuem.
Ou seja, precisam de um gigantesco volume para conseguirem se manter com margens de lucro baixíssimas.
Soma-se a isso, as seguintes agravantes:
- Turnover da rede
- Encalhe de produtos
- Alto custo da logística brasileira
- Ganho residual pequeno que gera bônus baixos
- Alto custo do negócio
- Entre outros fatores que tornam este tipo de produto no MMN pouco atraente.
É por este motivo, que nenhuma empresa de consumo inteligente se firma neste segmento.
Já saíram do mercado, mais de 30 empresas deste setor, como:
- Netfood
- Vitória Marketing de Rede
- Odorizzi
- CBA MMN
- Entre muitas outras
O caso mais recente foi da empresa, SCI que suspendeu suas operações no MMN e estuda formas de voltar.
A crise na Crescer Livre não se deve unicamente a ela, e sim ao complexo mercado de cestas básicas no Brasil.
Uma empresa pode se viabilizar neste segmento?
“Sim pode”, declara o CEO da Sucesso, Claudio Di Lucca e presidente da Abranetwork. “Mais para isso, precisará de diferenciais estratégicos; portfólio de produtos que não estejam em cestas; atuação em outros segmentos mais lucrativos e uma gestão moderna, competitiva e fundamentada em inteligência artificial, afirma, Claudio Di Lucca, que é inquestionavelmente, a maior autoridade em assuntos ligados a MMN do Brasil e um dos maiores especialistas do mundo.